#MeuLugarFavorito: Edvana Carvalho aponta o Pelourinho, no Centro Histórico, como local predileto em Salvador

  • 27/03/2024
(Foto: Reprodução)
A atriz falou sobre a relação com o espaço, tido por ela como "berço artístico", para homenagear os 475 anos de fundação da capital baiana. Edvana Carvalho escolhe o Pelourinho como Lugar Favorito em Salvador Salvador completa 475 anos de fundação no dia 29 de março. Em comemoração à data, o g1 convidou algumas personalidades para contar qual o local preferido na capital baiana e as histórias afetivas envolvidas em cada um deles. 📱 NOTÍCIAS: Faça parte do canal do g1 Bahia no WhatsApp Edvana Carvalho é educadora, apresentadora, poetisa e atriz. Atualmente, está em cena na TV Globo, como a Inácia da novela Renascer, da faixa das 21h. A soteropolitana é aclamada pelo público por ter interpretado a personagem Lúcia no filme, Ó Paí Ó, cujo enredo se passa em Salvador. Não por acaso, ela escolheu o Pelourinho, que tem carinhosamente como "berço artístico", como lugar favorito na terra natal. Veja a página especial do aniversário de Salvador Atriz Edvana Carvalho em cena na novela Renascer como a personagem Inácia Redes Sociais “Eu não posso deixar de escolher o Pelourinho, que é o lugar onde eu comecei minha carreira e até hoje é importante para mim, para todo o Brasil. É um centro histórico cultural da nossa cidade que tem uma grande efervescência. Eu sou muito grata ao Pelourinho”, declarou. LEIA TAMBÉM: Felipe Velozo escolhe praia do Porto da Barra como melhor point de Salvador Evaldo Macarrão escolhe o Santo Antônio Além do Carmo como local preferido em Salvador 'Tenho memórias muito boas' diz Lázaro Ramos sobre a Ponta do Humaitá A atriz integrou o Bando de Teatro Olodum, cujas apresentações, inicialmente, aconteciam no Centro Histórico da capital. O grupo nasceu em 17 de outubro de 1990 e ainda é um celeiro artístico, onde surgiram nomes como Lázaro Ramos, Érico Brás, Lucas Leto, Jorge Washington, entre muitos outros. Edvana Carvalho antes do desfile do Ilê Aiyê no carcanal 2024, em Salvador Sérgio Pedreira/Ag. Picnews Nas ruas do Pelourinho, durante as gravações de Ó Paí Ó 2, Edvana gravou um vídeo com a também atriz Rejane Maia. O que era para ser uma brincadeira simples nas redes sociais viralizou, gerando o meme "É a Bahia", que dominou o verão soteropolitano. A expressão caiu na boca do povo e tem sido aplicada para as mais diversas situações cotidianas. "Antes, eu era muito reconhecida por Ó Paí Ó, Malhação. Agora também estou sendo reconhecida pela novela e pelo meme, o que é um universo novo para mim. Isso é muito legal, porque ser baiana, para mim, é uma honra. E esse sucesso todo na internet nasceu no Pelourinho", comentou. Sobre o Pelourinho Igreja e Convento de São Francisco no Pelourinho, em Salvador Alan Oliveira/G1 O termo Pelourinho era utilizado, no passado, para nomear uma coluna de madeira ou de pedra erguida em praça pública para punir criminosos. Idealizado na Idade Média, na Europa, esse hábito foi trazido para o Brasil pelos portugueses no período da fundação da cidade de Salvador. No local onde hoje existe o bairro do Pelourinho, os negros africanos escravizados eram castigados fisicamente. Entre os séculos 16 e 19, o local abrigou a aristocracia, formada por senhores de engenho, políticos, grandes comerciantes e o clero - daí a forte influência europeia na arquitetura e o grande número de igrejas em um espaço geográfico relativamente pequeno. Com o passar dos tempos, o nome Pelourinho se popularizou e passou a ser utilizado para toda a área do conjunto arquitetônico barroco-português compreendida entre o Terreiro de Jesus e a Igreja do Passo - cuja escadaria ficou nacionalmente conhecida como cenário do filme "O Pagador de Promessas". Famosa 'igreja de ouro' de Salvador tem pilar sem reboco, piso desnivelado, pintura desgastada e teto escorado Escadaria da Igreja do Passo ficou famosa com o filme o 'O Pagador de Promessas' Reprodução/TV Globo Ali, em um dos pontos mais altos de Salvador, surgiu o primeiro bairro da cidade, onde atualmente está, ainda, a Câmara de Vereadores, primeira Faculdade de Medicina do Brasil, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, de mais de três séculos, que guarda história de uma das principais irmandades negras do país, e muitos outros ícones da história do País. O Pelourinho é formado por igrejas e cerca de 800 casarões seculares, no estilo colonial, onde hoje estão moradias, estabelecimentos comericiais, museus e espaços culturais, tudo erguido com mão de obra negra e indígena escravizadas. Tamanha riqueza histórica e arquitetônica atrai milhares de visitantes brasileiros e estrangeiros, entre eles os ilustres cantores Paul Simon e Michael Jackson, que gravaram videoclipes no local. Imóvel que recebeu Michael Jackson em Salvador Henrique Mendes Queda e reascensão O historiador Yuri Azevedo, mestrando em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), conta que o Pelourinho sofreu um processo de degradação política, social e econômica a partir dos anos 60. Isso ocorreu no momento em que o comércio foi descentralizado para outras áreas, mais novas e modernas. A construção da Avenida Paralela, inaugurada há mais de três décadas, foi fundamental nesse contexto. Conforme Yuri, entre os anos 60 e 80, o local viveu uma época de abandono, com perda de patrimônio, imóveis em ruínas, invasões e alto índice de marginalizade. Esse cenário mudou em 1985, com o reconhecimento do Pelourinho como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). De acordo com ele, nessa época, artistas e agitadores culturais fizeram uma revitalização cultural, capitaneado pelo surgimento do Bando de Teatro Olodum, dos blocos afro, por exemplo. O Pelourinho, então, passou a ser referendado como berço da cultura afrobrasileira, em todos os sentidos, da música à gastronomia. Essa valorização da herança ancestral, portanto, ressignifica o termo Pelourinho, que passou de local de humilhações aos negros escravizados para santuário da cultura africana e símbolo da potência do povo negro. “O Pelourinho é muito referenciado por essas construções culturais, como espaço de resistência, é muito sobre a ideia de se sentir pertencente à cidade, o espaço onde a camada popular se tornou fundamental para a identidade de Salvador”, disse o Yuri Azevedo. Veja mais notícias no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/aniversariodesalvador/noticia/2024/03/27/meulugarfavorito-edvana-carvalho-aponta-o-pelourinho-no-centro-historico-como-local-predileto-em-salvador.ghtml


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